Apesar de vista como novata na batalha dos sistemas operacionais móveis com seu Windows Phone 7, a Microsoft já tinha um sistema destinado a smartphones antes dele. Era o Windows Mobile, que chegou (a muito custo) à versão 6.5.
Alvo de duras críticas pela interface e filosofia retrógradas, antes de ser substituído o sistema teve lá seus pontos altos, inclusive alguns baseados na nuvem. Como hoje ele serve, basicamente, para equipar modelos de segunda linha em países emergentes, esses recursos na nuvem, que demandam gastos constantes com manutenção, serão em breve desativados.
Carregado no português de Portugal, a Microsoft disparou para os atuais clientes um email avisando que o Windows Marketplace for Mobile e o MyPhone serão descontinuados em breve.
O primeiro, a bem da verdade, em parte. Apenas a versão web será desativada, já no dia 15 de julho. Aplicativos ainda poderão ser comprados e baixados, mas apenas pelo próprio celular. Com essa medida, a Microsoft prepara terreno para ter na web apenas a loja de apps do Windows Phone 7, prevista para o fim do ano.
Mais dramática, porém, será o fim do MyPhone. O serviço, lançado em 2009, permitia realizar backups pontuais na nuvem de contatos, mensagens e outros itens armazenados no celular.
A partir de 7 de agosto os backups deixarão de ser feitos. Nessa mesma data, a Microsoft iniciará a transferência de parte do conteúdo (fotos, contatos, mensagens e calendário) para o SkyDrive da conta (Windows Live ID) associada ao celular, automaticamente. Outros arquivos, como documentos e vídeos, terão que ser transferidos manualmente.
O MyPhone sai de cena em definitivo no dia 6 de outubro de 2011. O conteúdo continuará salvo nos servidores da Microsoft por mais um ano. Nesse período, ou seja, até 5 de outubro de 2012, usuários que não conseguiram fazer o backup manual poderá solicitá-lo na forma de uma cópia física à Microsoft.
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